sexta-feira, 30 de abril de 2010

"É que eu preciso dizer que te amo..."

Bom, eu penso assim: se o pensamento do "eu te amo" é algo recorrente em sua cabeça, se você olha pra pessoa sempre pensando em dizer, se você encara ela e fica ensaiando aquela frase... Não espere momentos bonitos, não espere algo mágico. Simplesmente diga. Se não for verdade, depois você descobre. Se for, curta o momento e o que vem depois dele. O Amor simplesmente acontece. Não marque data e hora para se encontrar com ele. Deixe ele marcar com você. Fica a dica ai, beleza?

Natascha Abreu

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Por um segundo

; estive pensando em me refazer: mudar hábitos, tom de voz, cor do cabelo, estilo de roupa, jeito de tratar as pessoas... Por um segundo pensei em não ser eu. Mas, enfim, aqui estou.

Natascha Abreu

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Diferença de gênero, por Mariana Pedrosa

Estavam no carro, lado a lado. Ele, impaciente e com suor no rosto, apertava a buzina como se aquele fosse o dedo da mãe de uma criança que acaba de descobrir o que é o apertar. Ela, atrapalhada como sempre, tinha a bolsa já aberta no chão do automóvel. Seus cadernos estavam apoiados em suas pernas cobertos por uma toalha.

Ali ela tentava pintar as unhas. Sim, pintar as unhas em um carro em movimento. Nem tanto movimento assim. A rua era estreita e o sinal estava fechado. A distância de um carro para outro era certa para a lei.

Os dois permaneciam em silêncio absoluto. Não estavam brigados ou chateados um com o outro. O silêncio provinha da distração: ele pensava em como o trânsito estava parado e em como aquilo o deixava irritado. Ela cantarolava mentalmente uma canção que aprendera mais cedo.

O sinal continuava fechado. O semblante dela estava calmo, quase expressava uma felicidade por estar a um triz de finalizar uma tarefa que, aos seus olhos, nada tinha de fútil. O semblante dele estava cada vez mais irritado, principalmente quando sentia que o suor escorria por sua testa, descia pelos seus olhos e finalizava em seu pescoço.

Finalmente o sinal abriu. Ela nada percebeu além de seu perfeito trabalho com as unhas. Ele exibia um meio sorriso de quase satisfação por sair daquele mormaço com o vento que entraria pela janela. O carro da frente freou bruscamente. Pela distância, ele conseguiu frear. Infelizmente, o carro de trás bateu. Ele se espantou e abaixou a cabeça sobre o volante. Ela arregalou os olhos e saiu do carro:

- Filho d’uma puta! Borrou minha unha!


Mariana Pedrosa,





Postado por Natascha Abreu

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um pequeno argumento - parte três

Nunca deixe um beijo esperando, um abraço sem aperto, uma voz sem resposta. E quando a saudade vier de mãos dadas com a vontade,nunca as deixe ir embora. Você vai se arrepender mais cedo ou mais tarde. Quando quiser, faça! Se for errado, pague depois! Arrependimentos por não ter feito são ainda piores, porque o tempo não volta e as chances são curtas. Se pedir muito por algo, não importa quando esse algo se realize, faça apenas valer a pena, como eu não fiz!

Natascha Abreu

Céu

Concede-me teu amanhã?
Eu sei o que disse sobre a luz dos meus olhos,
Mas amor, as estrelas não se apagaram
E sei o que disse sobre esquecer
Mas se ao menos você tivesse conseguido
E de fato, fomos esquecidos
O tempo brincou com tudo isso
Enquanto ele dava voltas no relógio
Dei voltas ao redor de você
Cercando para que um dia
Você pudesse me conceder esse tempo
Pelo qual tenho esperado tanto
Anjo, tuas lembranças me fazem tanto bem
Volte e não me permita viver apenas do que restou
Se eu pelo menos tivesse conseguido partir
Garoto, você não me deu grandes escolhas
Céu, céu, meu grande céu
Volte e não me permita viver apenas do que restou
Eu preciso disso em você
Concede-me teu amanhã?
Em troca, eternidade.

Natascha Abreu

terça-feira, 6 de abril de 2010

Um pequeno argumento - parte dois

São tantos os que falam sobre saudade, mas nenhum sabe ao certo descrever a dor. Saudade, saudade, será que atormentas também quem te acordou?

Natascha Abreu

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Um pequeno argumento

Se se morre de amor eu não sei, mas de saudade eu estou quase morrendo;

Natascha Abreu

Receita do Mistuburguer.

Bom, primeiro vamos à história do Mistuburguer. Sabe começo de namoro quando o namorado já começa a dizer que esta com fome só pra você arrastá-lo até a cozinha e preparar algo bem gostoso pra ele? Mas ai você começa com aquela bolacha de água e sal, passando pela de chocolate com suco e depois vem o bendito misto quente com refrigerante. Certo? Certo! Ai, depois de alguns meses as coisas começam a evoluir. E foi assim que surgiu o Mistuburguer. Antes disso, bom, antes disso, teve gente que sofreu na minha mão (né Gustavo Simas?)! Pois sim, voltando ao Mistuburguer, o nome vem da junção entre hambúrguer e misto, deu pra sacar, né?! Inicialmente feito de forma simples e sempre em dupla, com o tempo fui aprimorando algumas coisas nele e hoje, faço sozinha. O sabor não é mais exatamente o mesmo, mas é sempre o melhor lanche da tarde de todos os tempos e minha comida preferida. Quando acompanhado por um Guaraná Jesus e amigos verdadeiros... Huuum, não a quem resista! A seguir, a receita, já aprimorada, diga-se de passagem. Se um dia se sentir a vontade e com coragem de fazer, bom proveito e bom apetite!


A Receita:

Corte algumas rodelas de cebola e passe-as na manteiga até que fiquem molinhas e escurinhas. Sabe como é, né?! Separe-as e em seguida frite carne de hambúrguer e o ovo (em uma frigideira, separado da carne!). Corte duas rodelinhas de tomate e deixe-as repousando em cima da carne de hambúrguer quando esta já estiver pronta. Isso vai servir para o tomate ficar quente lógico!

Agora vamos à montagem do pão: (Esse serviço não era meu, mas como tive que me virar sozinha de uns anos pra cá, inventei minha própria montagem!) Esquente uma colher e com sua parte convexa, passe no requeijão. Ele vai vir de forma mais molinha e mais gostosa de passar em todo pão. Em seguida, forre o pão com a cebola e em cima dela ponha o ovo frito. Depois vem a carne, e a dica é passar mais uma camada de requeijão por cima dela. O queijo e o presunto (ou presu e queijunto, como prefiro chamar) vem logo após e seria bom passar a colher quente também, assim você não sentirá nada gelado ao comer. Encerre com o tomate e jogue por cima batata palha o tanto que quiser. A idéia é sempre exagerar. Fica bom!

Pronto, seu Mistuburguer está feito. Agora é encher o copo de Guaraná Jesus, sentar em frente a uma TV, se estiver sozinho (a), ou ao redor de uma mesa, se estiver com amigos. Ao final escolha quem vai lavar a louça. É sempre uma confusão!

Dica importante: O ideal é que tudo seja comido quente. Então, faça de forma rápida para que nada esfrie. Outra dica é: NUNCA FAÇA DOIS OU MAIS ACHANDO QUE VAI AGUENTAR COMER! O bicho é bom, a gula fica em evidência, mas, sério, pouquíssimas pessoas conseguem repetir!

Bom, é isso ai. Espero que quem faça, goste. E se não gostar também, problema é seu! O Mistuburguer nasceu de duas cabeças pensantes e dois buchos esfomeados e, para nós dois, era muito bom!

P.S: Post oferecido a Gustavo Simas, que deixou essa cidade e todos os Mistuburguers para correr atrás de um grande sonho. Deixando saudades, mas grandes sorrisos e lembranças. Deus te abençoe sempre e que teus objetivos sejam alcançados logo. Sorte.

Natascha Abreu

domingo, 4 de abril de 2010

Caminho de volta

E eu sei que tentei
Você era tudo que eu queria meu bem
E eu sei o quanto sonhei com você
Mas que louca eu fui, que louca
Você nem poderia imaginar que eu estaria certa, poderia?
Certa quando disse que eu era sua vida
Você nunca deixou de ser a minha
Aah querido, se o tempo pudesse voltar...
Eu jamais te deixaria partir
Mas eu não deixei, verdade?
Foi você quem escapou por entre meus dedos
Querido, pude sentir teu perfume escorrendo dos meus olhos aquela noite
E eu te amei tanto mesmo assim
Aah meu anjo bom, se você pudesse fazer o tempo voltar...
Você não teria ido embora, teria?
E será que tudo tinha sido tão perfeito?
Mesmo entre lágrimas
Será?
E eu sei que te amo querido
E você sabe o quanto me ama também
Loucos, loucos, nós somos loucos.
E você vai voltar logo, eu sei
Nossos caminhos acabam sempre sendo os mesmos
Vai me trazer a felicidade
E a sua estará aqui
Aah querido, se eu pudesse fazer o tempo voltar...
Jamais, jamais teria te deixado partir.


Natascha Abreu

O que a ressaca me contou.

Perdi as rédeas da minha própria vida. Perdi-me. Os caminhos que escolhi não condizem com minhas verdades, não são meus. Disseram-me que não se pode ajudar alguém se você não esta bem. E eu não estou. Então porque estou me metendo em ajudar ou a erguer uma pessoa? Duas pessoas. Três, se contarmos que eu tento me erguer sozinha, porque, fora quando eu bebo, todos os outros dias apenas eu mesma me escuto. Em frente ao espelho repito pra mim os “nunca mais” que não cumpro dias depois e os “sempre” que deixo de lado quando olho para trás, abro aquela caixinha e vejo que minha vida poderia ser melhor se tudo que realmente importasse pra mim, ainda fosse meu. Seguiremos em frente então. Eu tentando colocar a vida no lugar e o resto que ponha a sua. Orgulho e amor próprio, prazer! Meu nome é Natascha.

Natascha Abreu