Ai de ti ser aquela nuvem que cobre o Sol. E ai de mim ser o Sol ofuscado por ti. Porque por mais que o vento sopre em direções contrárias, aquele desejo é um só: sereno e amargo. Teria-te se não todas aquelas palavras. Amar-me-ia se não o desleixo. Então tudo que eu esperei das primaveras: o doce das flores escritos em mim. Ai de ti ser aquelas pétalas azuis. E ai mim ser a estação.
Natascha Abreu
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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