quinta-feira, 25 de março de 2010

Ser e/ou mandar todo mundo calar a boca? Eis a questão!

Essa história de graduação é complicada, não é? O assunto em si já é e quando alguém ou várias pessoas querem se meter então... Piora consideravelmente. Tenho estado em uma dúvida cruel. Estou fazendo um curso, mas sonhava com outro. Sim, eu sei, devemos seguir nossos sonhos. Mas, e quando você acha que a outra opção também é muito válida? Pode pensar em segui-la também, não pode? Poderia! Se milhares de pessoas, que muitas das vezes nem sabem sua vontade, desejo e pensamentos, não ficassem se metendo tantas vezes na sua futura decisão. Como se já não bastasse eu me encontrar perdida em meio a duas opções, tem uma corda sendo puxada por uma mulher e dois homens. As pessoas acham que isso é besteira, que vai passar... Pode ser, pode realmente e eu espero que seja.Mas quando isso começa a atrapalhar suas decisões de vida futura, complica, não complica? É da minha graduação que estou falando. De algo que vou fazer pra vida inteira. Minha profissão, a forma de ajudar a sustentar minha futura casa com um futuro marido e filhos... E ai chegamos ao ponto "G": o dinheiro! Se me graduar no que estou cursando agora, dinheiro só vai vir depois de muito esforço e luta, com oito sofridas horas de trabalho, ou mais que isso, e pouco reconhecimento. Mas, na maioria dos casos, não é assim com todo mundo e em quase toda profissão? E se o cara não trabalha mais ou igual a você, o chamam de preguiçoso, folgado ou ladrão. Estou enganada? Alguém pensa diferente? Está realmente cedo pra já me encontrar no meu curso. Verdade! Mas será que não está cedo demais também pra desistir dele? E a história de a primeira impressão é a que fica? De primeira, eu gostei de um monte de coisa; os prós. Mas ai depois vem à história de “e o outro curso?”; o contra. E se eu terminar esse e fizer o outro depois? “Aah, mas ai vem os filhos, emprego, marido, casa...”. Será que quero mesmo pensar nisso agora? E se tem tanta gente que dá conta, porque eu não conseguiria? E desde quando parar alguns anos e mais tarde algumas horas pra cuidar de um filho é prejuízo? É por pensar assim que muitas mães deixam de ter um filho pra ter, dentro de casa, um monstro, um marginal. “Aah,mas você vai envelhecer...”. Graças a Deus que vou. E quero envelhecer tentando ser e fazer sempre algo do meu tempo. Deus me livre terminar a vida parada dentro de casa acumulado doenças em todo corpo. Eu não! Ter dois diplomas seria legal! E ter várias opções de pós-graduação também seria. E trabalhar com um pouco das duas coisas seria melhor ainda. Meus filhos sentiriam orgulho. Não?! Eu quero ser exemplo. E... parar de estudar? Eu? Nunca! Quero fazer isso à vida toda. Sabe aquelas intelectuais de terninho e salto alto que cuidam dos filhos, fazem academia, decoram a casa, fazem compras e são amadas e amam demasiadamente e com atenção os seus maridos?! Quero ser uma. E vou. Amém? Amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário