quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não é que eu não te queira. É que somos tão opostos um ao outro que só de te ouvir dizer que me quer, me sinto na obrigação de discordar. Mas não o faço, porque amo-te. E se pudesse te definir “amor”, talvez tu zombasse de mim e de minhas palavras... Só pela obrigação de discordar. Só que cansei de negar-te. Preciso e quero ter-te. E preciso tanto que é algo que me salta aos olhos, a boca e a pele. Tanto, tanto que te escrevi em versos por deveras vezes até chegar a este, enfim. E, bom, se é amor, é paciente. Se for amor, pode esperar. Vou bem ali e volto logo. Volto pra te buscar, torcendo todas as noites para que, nesse dia, não discordes nem pelo simples prazer de discordar.

Natascha Abreu.

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